Doença, que é a principal causa de infertilidade no sexo feminino, afeta uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva.
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — A indústria farmacêutica Bayer HealthCare apresentou nesta quinta-feira (9), em São Paulo, o produto Allurene (dienogeste), um novo medicamento que, com uma única dose diária, promete aliviar as incômodas dores associadas à doença chamada endometriose, causando mínimos efeitos colaterais.
Com a presença do presidente da Bayer do Brasil, Theo van der Loo, o produto foi apresentado para a Imprensa especializada, oportunidade em que se destacou que, atualmente, o medicamento para tratar a endometriose considerado pelos especialistas como “padrão ouro” é chamado de análogo do GnRH, que só pode ser administrado por um período de seis meses e tem como efeitos colaterais risco aumentado de osteoporose, ondas de calor, pele seca e dificuldade para ter relação sexual — sintomas bem parecidos com os do período da menopausa.
De acordo com ginecologista Dr. Thomas Faustman, chefe da Área Global para assuntos da Mulher na Bayer HealthCare, a dosagem hormonal do novo remédio é muito baixa, por isso causa menos efeitos colaterais.
Ele salienta que o remédio é de uso contínuo e pode ser administrado em longo prazo. Entre os principais efeitos colaterais destaca a dor de cabeça, desconforto nos seios, depressão e alteração do sangramento hormonal. Mesmo assim, segundo Dr. Thomas Faustman, foram relatados em poucas pacientes.
Sobre as contraindicações, o médico especialista ressalta que mulheres com tumor de mama e depressão severa não devem usá-lo. Ainda segundo ele, os testes clínicos mostraram que o alívio da dor diminui significativamente nos dois primeiros meses de tratamento.
O medicamento já está disponível nas farmácias no valor de R$ 180,00 (caixa com 28 comprimidos).
O Allurene
Com o lançamento do Allurene no Brasil, agora existe alívio para as mulheres brasileiras que convivem com a dor pélvica associada à endometriose. Sintomas como cólicas menstruais fortíssimas, relações sexuais dolorosas, dor para urinar ou evacuar e dor na parte inferior das costas ou do abdome prejudicam a saúde emocional e a qualidade de vida das pacientes de endometriose em vários aspectos. Mas, a partir de agora, as mulheres poderão contar com um novo tratamento: Allurene® (comprimidos de 2mg de dienogeste), da Bayer HealthCare Pharmaceuticals, aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já disponível nas farmácias. Este é o primeiro tratamento de longo prazo ministrado por via oral com dose única diária e desenvolvido especificamente para aliviar a dor em mulheres com endometriose.
“Uma vez diagnosticadas, as pacientes com endometriose devem utilizar um tratamento para lidar com a dor causada pela doença”, explica o Dr. Maurício Simões Abrão, professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). Allurene® é uma opção importante para essas pacientes, pois os estudos clínicos demonstram que é capaz de aliviar a dor crônica causada pela endometriose, incluindo dor menstrual e dor durante a relação sexual. “Este é o primeiro tratamento inovador em mais de 20 anos para ajudar essas mulheres, o que é encorajador”, complementa o especialista.
Estudos de mais de 15 meses de duração comprovaram que Allurene® é eficaz em proporcionar alívio da dor em mulheres com endometriose [¹], pois contém um progestogenio (composto sintético com efeito similar ao da progesterona) chamado dienogeste, que suprime os efeitos do estradiol no tecido endometrial e efetivamente reduz a dor pélvica [2].
Brasileiras ganham primeiro tratamento específico para endometriose Doença, que é a principal causa de infertilidade no sexo feminino, afeta uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva.
O que é endometriose?
A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso à espera de um bebê e quando a mulher não engravida, ele descama e desce a menstruação. Acontece que, em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal.
De acordo com uma pesquisa comportamental realizada em junho pela Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), apoiada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals, com 5 mil mulheres acima de 18 anos de todo o país, 55% delas não sabem o que é a doença e 66% não conseguem identificar a que a patologia está associada [³].
As causas da doença ainda não são conhecidas [4], mas sabe-se que há um risco aumentado de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença [5,6].
É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos. “Infelizmente, o diagnóstico não costuma ser tão rápido por falta de informação e acesso aos serviços de saúde, o que se torna um problema para as mulheres”, diz o Dr. Abrão.
A doença pode ser de grande impacto na vida social, profissional e pessoal da paciente e mulheres com endometriose muitas vezes experimentam uma maior incidência de depressão e estresse emocional devido à incerteza do diagnóstico, à imprevisibilidade dos sintomas e à dificuldade de viver uma vida normal [7].
Reconhecendo os sintomas
Os sintomas da endometriose podem variar de acordo com cada pessoa. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. A doença acomete hoje cerca de seis milhões de brasileiras, sendo que até 50% delas podem ficar inférteis [8].
Entre os sintomas mais comuns estão:
> Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação
> Dor pré-menstrual
> Dor difusa ou crônica na região pélvica
Outros sintomas:
> Fadiga crônica e exaustão
> Sangramento menstrual intenso ou irregular
> Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação > Dificuldade para engravidar e infertilidade
O ginecologista Dr. Carlos Alberto Petta, professor do Departamento de Ginecologia da Unicamp, reforça que o diagnóstico é demorado. Na pesquisa realizada pela SBE, somente 33% das mulheres citaram infertilidade, cólica menstrual intensa e dor durante a relação sexual como os principais sintomas da endometriose.
Como diagnosticar e tratar a endometriose?
É importante que toda mulher tenha o hábito de ir ao ginecologista para acompanhamento de sua saúde. No caso da endometriose, ela mesma pode ajudar o médico ficando atenta aos sintomas. Como primeiro passo, há o exame ginecológico. Em seguida, o médico poderá requisitar os seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ressonância pélvica ou ultrassonografia transvaginal e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.
No momento, para a medicina, ainda não há cura para a doença e não existe atualmente uma única abordagem ideal para o tratamento da endometriose, portanto, o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. A remoção cirúrgica das lesões de endometriose é uma opção. A outra é a medicação. Os medicamentos são prescritos para tratar os sintomas dolorosos da endometriose. O Allurene® é uma nova terapia oral desenvolvida e aprovada para o uso exclusivo de pacientes com endometriose, oferecendo um tratamento novo e sob medida. Conforme pesquisa comportamental da SBE, 88% das mulheres brasileiras desconhecem as opções de tratamento para a doença.
“É muito comum que as mulheres vivam por vários anos com a dor da endometriose antes de receberem um diagnóstico oficial. Isso, muitas vezes, significa um atraso na gestão da doença, consequentemente, afetando de forma negativa a sua vida profissional, social e psicológica”, comenta o Dr. Maurício Abrão. “É importante as mulheres conhecerem mais sobre os sintomas da endometriose, em vez de apenas ficarem pensando que a dor pélvica é ‘normal’. Elas precisam saber que a dor da endometriose é real e pode ser tratada. Por isso, é importante que falem com seus médicos. A disponibilidade de um novo tratamento é uma boa notícia e um passo na direção certa”, reforça o Dr. Abrão.
É de suma importância destacar que, quando não há um controle adequado da doença, esta pode evoluir e acarretar mais complicações ou até desencadear outras patologias, como o câncer. Sabe-se, porém, que o risco de a doença virar câncer é mínimo – varia de 0,5% a 1% do total.
Impacto da endometriose
A endometriose afeta mulheres durante os principais anos de suas vidas, no momento em que elas deveriam estar terminando seus estudos, iniciando ou mantendo suas carreiras, construindo relacionamentos e, talvez, começando a formar uma família.
De acordo com a ONU (Organizações das Nações Unidas), a endometriose afeta 176 milhões de mulheres no mundo todo. O Estudo Global de Saúde da Mulher (GSWH) reuniu 1.418 mulheres entre 18 e 45 anos, de 16 centros em 10 países (inclusive o Brasil) nos cinco continentes. Foram recrutadas apenas mulheres que tiveram sua endometriose detectada após a cirurgia de laparoscopia. Na pesquisa, foi detectado que mulheres com endometriose sofrem uma perda 38% maior da produtividade no trabalho do que aquelas sem endometriose. Esta diferença foi explicada principalmente por uma maior gravidade dos sintomas de dor entre mulheres com endometriose. O lazer também sai prejudicado, assim como atividades do dia-a-dia como tarefas domésticas, prática de exercícios, estudos etc., que também ficam postas de lado.
De acordo com o Dr. Carlos Alberto Petta, as pacientes apresentam diminuição da qualidade de vida e redução de suas atividades, gerando problemas psicossociais, frustração e isolamento. Há também um impacto causado pelas perdas de horas de trabalho, absenteísmo etc.
Endometriose e infertilidade
A endometriose lidera as causas de infertilidade entre mulheres acima dos 25 anos, sendo possível que aproximadamente 30 a 40% das mulheres inférteis tenham algum grau de endometriose. [9] A doença pode causar o estreitamento das trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, além de poder se associar a alterações hormonais e imunológicas que dificultariam a gestação.
Sobre Allurene
Allurene® (comprimidos de 2 mg de dienogeste) é indicado para o tratamento da dor pélvica associada à endometriose. Os ensaios clínicos sobre a eficácia de Allurene® duraram até 15 meses. Em ensaios clínicos, Allurene® foi geralmente bem tolerado.
Referências
1 Monografia de Allurene 2012. Pág 21.
2 Monografia de Allurene 2012. Pág 14.
3 Pesquisa SBE em parceria com a Bayer HealthCare Pharmaceuticals.
4 Allen C, Hopewell S, Prentice A, Gregory D. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs for pain in women with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev 2009;(2):CD004753.
5 Nouri K, Ott J, Krupitz B, Huber JC, Wenzl R. Family incidence of endometriosis in first-, second-, and third-degree relatives: case-control study. Reprod Biol Endocrinol 2010;8:85–91.
6 Kennedy S, Bennett S, Weeks D. Genetics and infertility II Affected sib-pair analysis in endometriosis. Hum Reprod Update 2001;4:411–418.
7 Kennedy S, Bergqvist A, Chapron C, D’Hooghe T, Dunselman G, Greb R, Hummelshoj L, Prentice A, Saridogan. ESHRE guideline on the diagnosis and management of endometriosis. Human Reproduction 2005;20(10):2698-2704.
8 Ministério da Saúde.
9 Cox, H., Henderson, L., Wood, R., & Cagliarini, G. (2003). Learning to take charge: Women’s experiences living with endometriosis. Complementary therapies in nursing e midwifery, 9, 62-68.
Pesquisa
Endometriose ainda é desconhecida para a maioria das brasileiras
Pesquisa realizada com 5 mil mulheres em oito capitais mostra que mais da metade das entrevistadas não sabe o que é a doença que é uma das principais causas de infertilidade e perda da qualidade de vida entre a população feminina.
Doença que atinge cerca de 10% das mulheres brasileiras, a endometriose ainda é desconhecida para 55% delas. O dado é da pesquisa comportamental realizada em junho deste ano pela Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) – com apoio da Bayer HealthCare Pharmaceuticals – com 5 mil mulheres acima de 18 anos de todas as regiões do país (contemplando as capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Goiânia e Manaus).
Quando separados por localidade, os dados são ainda mais alarmantes. Quanto perguntadas sobre o que é endometriose, 71% das mulheres em São Paulo e 68% em Salvador e Fortaleza souberam responder a pergunta. Rio de Janeiro e Curitiba somaram 59% e 28% de acertos. No entanto, em Goiânia, por exemplo, 89% das mulheres não sabiam o que era endometriose, seguida de Manaus e Belo Horizonte, com 87% cada.
Entre as 5 mil entrevistadas, 63% afirmaram não conhecer ninguém que tenha endometriose. A doença acontece quando há um acúmulo de sangue menstrual na cavidade do abdome e no ovário e aparece em mulheres a partir da primeira menstruação, podendo se estender até o último ciclo menstrual. A patologia pode causar fortes dores abdominais e é uma das principais causas de infertilidade. Quando questionadas sobre a que fatores a endometriose estaria associada, as entrevistadas disseram: cólicas menstruais (34%), alteração hormonal (18%), genética (15%), anemia (11%), doenças sexualmente transmissíveis (5%) e 13% afirmaram que a doença não se associa a nenhum desses fatores.
“Percebemos assim que, de modo geral, as mulheres não estão bem informadas sobre a endometriose, mesmo sendo considerável (37%) o índice de entrevistadas que disseram conhecer alguém que sofra com essa doença”, explica o Dr. Maurício Simões Abrão, professor associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). “A maioria das mulheres também não sabe quais são os principais sintomas da doença, nem como são feitos o diagnóstico e tratamento”, finaliza o presidente da SBE.
O meio de diagnóstico definitivo mais usado para detectar a endometriose é a laparoscopia, apontada por apenas 8% das entrevistadas. Para o Dr. Maurício, as brasileiras também não sabem que a endometriose atinge cerca de 10% das mulheres. Apenas 14% das entrevistadas souberam apontar essa porcentagem. A maioria crê que a endometriose afete apenas de 1 a 2% das brasileiras.
A doença, para a medicina, no momento não tem cura, mas pode ser tratada, permitindo uma melhor qualidade de vida para as mulheres e que fiquem grávidas. A Bayer, apoiadora da pesquisa, acaba de lançar um tratamento hormonal, com posologia simples, exclusivamente desenvolvido para endometriose. O Allurene® (dienogeste) é o primeiro tratamento clínico de longo prazo, ministrado por via oral com dose única diária, especificamente para aliviar a dor em mulheres com endometriose.
Na pesquisa (mesmo as mulheres que não conheciam a doença), quando perguntadas sobre os tipos de tratamento, as entrevistadas responderam: cirurgia por laparoscopia (25%), uso de antinflamatórios (24%), cirurgia para a retirada dos ovários (20%), uso de anticoncepcionais (14%), uso de DIU hormonal (12%) e laqueadura (5%). “Resultados como esses mostram como é urgente que as mulheres sejam mais bem informadas e conscientizadas sobre a endometriose”, conclui Dr. Abrão.
Quando perguntadas “A endometriose está associada a que sintoma?”:
Responderam “cólicas menstruais”:
40% em São Paulo
48% em Fortaleza
27% em Manaus
23% em Curitiba
27% em Belo Horizonte
21% em Goiânia
36% em Salvador
42% em Rio de Janeiro
Perfis dos especialistas
Dr. Maurício Simões Abrão – CRM 52842
Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1985. Realizou sua residência médica no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde também obteve seu Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia. Em 1989, fundou o Setor de Endometriose da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da FMUSP, setor que chefia até hoje. Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE).
É Professor Livre Docente da FMUSP desde 2000, responsável pelo Setor de Endometriose da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da FMUSP desde 1999 e Professor Associado do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP.
Membro de conselhos de várias associações e sociedades médicas nacionais e internacionais, o Dr. Maurício Abrão também é autor de vários livros e coautor de mais de duas centenas de artigos e capítulos de livros publicados na literatura médica nacional e internacional, principalmente sobre Endometriose.
Dr. Carlos Alberto Petta – CRM 53625
Graduou-se em medicina pela Universidade de Campinas (Unicamp). Realizou ainda sua residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Unicamp, por onde também é mestre em Ginecologia. Atualmente, é diretor do Centro de Reprodução Humana Sírio-Libanês e do Centro de Reprodução Humana de Campinas.
Também ocupa a posição de vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), de membro do Board da Fundação Mundial de Pesquisas em Endometriose e de membro do Board da Sociedade Internacional de Endoscopia Ginecológica (ISGE). Possui mais de 70 artigos internacionais publicados.
Atua como professor Livre Docente de Ginecologia na Unicamp e professor de Ginecologia da Universidade Estadual de Campinas. É titulado especialista em videolaparoscopia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Dr. Francisco Carmona
Graduou-se em medicina pela Universidade de Medicina de Barcelona. Realizou sua especialização em Obstetrícia e Ginecologia também na Espanha, assim como seu doutorado. Atualmente, é professor da Universidade de Barcelona e chefe do Serviço de Ginecologia na Clínica e Hospital de Barcelona. Atua como membro da Sociedade Europeia de Ginecologia Endoscópica e presidente do 19th Congress da mesma Sociedade. Também é membro da Sociedade Ibero Americana de Ginecologia Endoscópica e Imagenologia, membro do Comitê Consultivo da Associação Americana de Laparoscopia Ginecológica. Além disso, é membro da Liga Europeia de Endometriose.
Já publicou mais de 100 artigos científicos em periódicos de revisão, mais de 15 capítulos de livros e é revisor científico para várias revistas do setor, incluindo Reprodução Humana, Fertilidade e Esterilidade e muitas outras. É membro do Conselho Editorial da revista Cirurgia Ginecológica.
Dr. Thomas Faustman
Graduou-se em medicina, com especialização em Obstetrícia e Ginecologia. Atualmente, é chefe da Área Global para Assuntos da Mulher na Bayer HealthCare Pharmaceuticals, em Berlim, na Alemanha, onde atua com terapia ginecológica e endocrinologia reprodutiva.
Sobre a Bayer HealthCare Pharmaceuticals
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões.
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Radiologia e Intervenção.
Nota da Redação – ABN NEWS – AGÊNCIA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS não recomenda o uso de medicamentos e informa que a publicação desta matéria é destinada a classe médica. Antes de usar qualquer medicamento consulte o profissional especialista. O uso indiscriminado e mesmo moderado de drogas e medicamentos sem acompanhamento médico é prejudicial a saúde.